segunda-feira, 7 de junho de 2010

Xiismo



Os xiitas (em árabe العربية, Shiat Ali, "partido de Ali") são o segundo maior ramo de crentes do Islão, constituindo 16% do total dos muçulmanos (o maior ramo é o dos muçulmanos sunitas, que são 84% da totalidade dos muçulmanos).[1]
Os xiitas consideram Ali, o genro e primo do profeta Maomé, como o seu sucessor e consideran cmo ilegitmos aos demas tres califas sunitas.Depois da morte de Maomé, em 632, muitos acreditavam que ele havia escolhido como seu herdeiro e sucessor o seu genro e primo Ali ibn Abu Talib, logo após o falecimento a escolha do novo califa foi organizada, mas enquanto Ali e sua família aprontavam o enterro de Maomé, alguns sahaba, companheiros do Profeta, elegiam o novo governante da comunidade islâmica, sendo assim, Abu Bakr foi designando o novo califa.
Antes de morrer Abu Bakr designou seu sucessor, Umar, que foi assassinado em 644, dez anos mais tarde. Após ele, Uthman, da dinastia omíada, ocupou o califado até 656, ano em que foi assassinado. Finalmente Ali assumiu o poder.
Os kharijitas têm origem na Batalha do Camelo, onde o governador do Sham, Muáwiya, junto com a viúva de Maomé, Aisha, uniram suas forças para tirar Ali do poder. Porém, quando viram que suas tropas seriam derrotadas, colocaram páginas do Corão nas pontas das lanças, sabendo que Ali não iria atacá-los dessa forma. Entretanto, um pequeno grupo não aceitou o recuo do exército do califa, defendendo que deveriam batalhar mesmo assim. Dessa situação nascem os kharijitas, que quer dizer "os que saíram".[carece de fontes?]
Com a morte de Ali, este foi sucedido por seu filho Hassan, porém, o novo califa foi obrigado a renunciar em prol do corrupto Muáwiya, que subornara seus amigos, corrompera seu governo, tornando-se impossível sua governabilidade

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